Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Quando nascemos fomos programados
A receber o que vocês nos empurraram
Com os enlatados dos USA, de 9 às 6.
Desde pequenos nós comemos lixo
Comercial e industrial
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês.
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Nós somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola.
Depois de vinte anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser?
Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então, vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis.
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Nós somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola.
Depois de vinte anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser?
Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então, vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis.
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Nós somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola.
Geração Coca-Cola
Esses dias eu estava “centrado” em mais um de meus loucos pensamentos e ouvindo a música Geração Coca Cola de Renato Russo, e resolvi analisar, era só que ao mesmo tempo, lembrei-me de uma frase de que li em um livro de que vivemos em uma Geração Harry Potter, você já parou para analisar essas duas “gerações” ? A Geração Coca Cola é aquela geração materialista e “importadora”, onde os jovens se preocupavam com roupas de marca, consumismo, maneiras de se vestir, falar, valorizam tudo que vinham dos Estados Unidos, a Geração Harry Potter não é tão diferente, a não ser pelos simples fatos de essa geração querer tudo num passe de mágica, confesso que é difícil alguém não se enquadrar dentro de umas dessas gerações. Agora, uma pergunta a se fazer é será que vivemos em ambas as gerações ou a Geração Harry Potter é uma Geração Coca Cola modificada?
De acordo com Paulo André de Oliveira (Professor de Economia FMR) quanto mais evoluída uma sociedade, mais são as necessidades de civilidade, leia-se consumir, até por que parece ser fundamental estar conectado a internet ou dispor de um celular de ultima geração, ou mesmo ter uma TV a cabo, mesmo que seja as famosas “gato net”, tantas coisas não é? O pior de tudo é que sempre queremos consumir mais, e acabamos querendo tudo em um passe de mágica.
A cada ano que passa, a sociedade evolui e as empresas também criam as tecnologias de ponta para satisfazer ou tentar satisfazer as necessidades da sociedade, necessidades estas que muitas vezes não existem, ou melhor, até podem existir mais pelo simples prazer de consumir e se possível na hora, santa geração de jovens consumistas!.
Claro que não podemos fugir desse consumismo, até por que todos nós consumimos e não há como negar no mundo de hoje em que vivemos, pois seria irreal negar isso. Diante desse consumismo e a essa geração de “passe de mágica”, eu lhe pergunto, quantos jovens tem um senso crítico? Quantos jovens se preocupam com o amanhã, com o futuro do planeta? Quantos jovens, ainda que não com frequência, tiram ao menos um dia para “pensar e repensar” suas loucuras, suas vidas, seus sentimentos e pensamentos?
A nossa sociedade gira em tornos de necessidades que não temos, que tal repensarmos nosso papel enquanto consórcios da sociedade? Que tal começarmos a sermos mais críticos e menos consumistas, ou pelo menos passarmos a ter um olhar mais crítico? Por que ao invés de “brilharmos” em provas não debatemos idéias? Eis a Questão! ?
Se um dia a nossa sociedade irá mudar, isso ninguém sabe, mas uma coisa pode-se dizer que há soluções para mudá-las.